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18 de outubro de 2011
PULO
Nei Duclós
Volta meu amor, deixe que role
a maledicência em seus costados
os ditos do Mal já fazem parte
do abraço amante e sua prole
Sentir é o limite do sagrado
gávea cega no quintal do forte
nascemos lá, entre lama e ódio
jogo mortal do humano território
Vida é a ressaca que se embola
no minuto seguinte ao gozo eterno
Sem essa solidão sofremos perda
Aprendemos na dor, funda retórica
porque assim fez-se Deus ao pé da letra
Pulo no abismo preso à sua glória
RETORNO - Imagem desta edição: Marilyn Monroe.Tirei daqui.
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