Nei Duclós
Jogaste fora
o amor, comigo dentro
Já era um
traste comido pelo tempo
Marcado
menos pela dor do que pela indiferença
Os hábitos
de deixar de lado a cura das ausências
Agora estou
no limbo onde mora a esperança
De sair dele
e precipitar-me
Não em
busca do sonho mas da confidência
Repartir
contigo, nova amiga distante
o impossível
namoro e a carga da noite
Não temos
mais jeito de seguir em frente
Ficamos na
praia, solidão em ondas
O mar nos
ensina a cair no poente
E a levantar
com a brisa da manhã serena
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