Nei Duclós
Toda hora
você se despede
Pedindo para
eu ir embora
Colecionas
motivos de sobra
Mas nenhum
é motivo nobre
Eu fico, teu
sofá é minha casa
Até no
portão eu finco as garras
Ou então
volto quando usas a força
Com teus
choros de mulher bondosa
Confesso que
sou meio fraco
E por ti
dobro minhas costas
Não corro
nem levanto peso
Meu auge
é quando arrumo os óculos
Que é para melhor te ver,
dona do
castelo
Não ouse meditar pela varanda
Descansando
do meu louco assédio
Achando que
estarei longe
Olhe para
baixo
Estou
plantado no jardim da tua sombra
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