Nei Duclós
Parece
simples a flor que te ofereço
E mostro sem
pensar em seu defeito
De ser
singela como num país o povo
Sem
sofisticação ou classe
Entendo pois
não há segredo
Em algo que
é pétala e haste
E serve para
enfeitar a saia
Ou alegrar a
festa em bouquet ou jarro
Flores que
fenecem num desmaio
Mas a que te
dou tem outra natureza
É complicada
como no divã o gênio
Colho do teu
corpo, amargo e azedo
Vibro com o
espinho que penetro
Não por ser
bruto mas ameno
De um ira
fecunda como as feras
Que arrancam
gritos mas te defendem
Porque o
amor é humano, não bonito
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