Nei Duclós
Permita que
eu fique a teu redor
Mesmo à
distância
Com meu amor
obsoleto, romântico
E provoque
riso quando apontam
O sujeito
subjugado pelo sentimento
Permita que
eu te faça a corte
Mesmo em
silêncio
E digam que
sou inoportuno
Cão sem dono
Ninguém tem
o que eu tenho
Essa
presença de flor dentro da gente
Esse vento
numa praia vazia
Onde reina
uma estrela do mar
Teu rosto
moldado pelo espanto
O corpo que
dispensa o defeito
E tua alma,
linguagem que jamais decifro
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