Nei Duclós
O poema
é meu ponto de apoio
Quando a
palavra balança e caio
Ele não
deixa que eu desmorone
No chão
ainda posso levantar-me
O verso me
puxa, balde no poço
Água que
banha o corpo pobre
Assim me
recomponho
Acompanho a
pé o comboio
Canto a vida
contra a morte
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