Nei Duclós
O que eu digo convicto é a virtude?
Sobre o sonho, o amor, a política?
O que espalho com rima na esquina
Em palestra de cara auto ajuda?
Minha razão é a única digna?
Sou perfeito se abraço o mendigo?
Se adoto o bichinho sem dono?
Se invisto na Bolsa a futuro?
Sou exemplo de Caminho do Meio
No templo cristão zen budista?
Ou seria a paixão nunca vista
Nas redes, jornais ou comício
a verdade que junto comigo
empresta no barro o divino?
A semente que a vida carrega
pelo tempo de fim imprevisto?
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