Nei Duclós
Quando enfim vier a luz não será notada
Mesmo visível quem se importará?
Nada escapa à sedução da treva
Ao destino mortal da humana lavra
Mesmo que se manifeste pela parábola
E reparta o pão escasso para a multidão
Haverá indiferença, mãe do desprezo
E a oposição do poder ungido junto ao templo
Quando a matarem pelo vento e a água
E sumir a labareda com a desistência
Continuarão os gritos do temor sem trégua
Nada nos salvará, dirão, soberbos
Nenhum comentário:
Postar um comentário