Nei Duclós
Eu canto em ti quando há silêncio
Virtuose a dedilhar um instrumento
Música na linha divisória do segredo
Em que geramos flor e partitura
És bissexta em recitar poemas
que compomos em comum acordo
Te concentras mais noutro roteiro
que é pura cena de uma peça avulsa
Mas cultivas o amor nestes momentos
Palavra que na solidão acaba presa.
Quando fazemos serão, perto de agosto
Vem aí a multidão, o som do tempo
Toco tuas mãos, par sem sofrimento
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