Nei Duclós
Recuperar o gosto de sentir vontade
De compor a obra, o saber completo
Soprado pela prudência do gesto confortável
Embora árduo, suor de tensa arte
Fazer o que se deve, missão de agenda própria
Concentração e foco, com visão periférica
Sem a interferência do falso diagnóstico
Que a pressa alheia busca na implicância
Ser só, como um pássaro de praia
Que inventa o grito no descobrimento
E recebe os náufragos ainda desatentos
Que se reanimam com o vento do poema
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