Nei Duclós
O esquecido não está morto
Há sempre a chance de ser vivo
Não que renasça só em espírito
Ou permaneça nos registros
Para consultas esporádicas
Quando lembram por um átimo
O que ficou no eterno limbo
O motivo é que brota no rodizio
Mudando a pele como cobra
E rasteja longe da armadilha
E se mistura aos convivas
Levando o susto nos eventos
Que logo se desvencilham
tirando a máscara explícita
Assim como o amor sempre retorna
Sem jamais ter ido embora
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