Complico a produção do verso
Quebrando sílaba como se fosse pedra
Mudando o sotaque das récitas
Reduzindo a nada o que queria ser algo
É puro exercício, me testo para o salto
Quando cruzar o mar sem pedir socorro
Para boiar em restos de naufrágio
Enquanto tento um sinal sem receber resposta
Será meu grito sincopado no abandono
Eco de involuntário padrão morse
A recitar fonemas sem significado
Um louco está a deriva, dirão na fria torre
Nenhum comentário:
Postar um comentário