17 de setembro de 2016

ESTANDARTE



Nei Duclós

Confino a voz aos redutos físicos
Como pão de forma com escasso trigo
Repartido em porções de fôlego curto
Pânico na barca quando o vento surta

Não entendes o corisco das nuvens
O ciclone morno, bafo de primavera
Raios de um aviso de bandeiras confusas
É o sol impresso no pano que te mantém viva

Jogas o estandarte do teu declínio
Expões a arte, rosto de pintura
Guardas o talismã em caixa mágica
Teu corpo ainda dócil, perfil de Joana D' Arc


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