Nei Duclós
A Lua cheia pula no limite
da paisagem, equilibrista suja
de horizonte, Ilumina o ventre.
do tempo inventando a manhã
Varre o piso do céu noturno.
Rola o olhar rútilo sobre amantes
ocultos. Dura até o sol precisar
de óculos escuros.Chispa de vez
como se jamais tivesse aparecido
sendo a última, acesa no bairro
improvável de corações impuros
Quando formos ritmo e não letra
cadência ou melodia da viagem
que fazemos à toa pelas nuvens
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