Nei Duclós
Um canivete, uma pedra,
qualquer objeto
a foto de um quintal
guardados no esconderijo,
ao pé do da árvore brava
Tudo é memória e poeira.
O Tempo nada vale
e a vaidade,
presa na clepsidra, se derrama
sobre um formigueiro
Não importa,amor, o que o século
trouxe e depositou em nosso rosto.
Folheamos os dias como frutos
que ninguém colhe
e caem na primeira chuva
RETORNO -
Imagem desta edição:obra de Caspar David Friederich
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