Coloco na roda minha experiência num assunto cabuloso, que aprendi convivendo com os contemporâneos compatriotas (já que conheço só brasileiros e jamais coloquei de fato os pés no estrangeiro – Paso de Los Libres e Bella Unión não valem!). Aprenda comigo quais são os sinais da mais notória má-fé e que podem passar desapercebidos pelo caro leitor, inocente útil dançando na roda da imoralidade.
Pergunta repetida à exaustão.
Toda vez que te fazem uma pergunta repetidamente, sem dar bola para tua resposta, é porque o interlocutor desconfia de ti. Ele quer te armadilhar, te colocar contra a parede, comparar tuas respostas para melhor te pegar. Ele acha que és o culpado, então te obriga a ficar se explicando sem parar.
Ou seja, quando ouvires a mesma pergunta sobre o mesmo assunto pela terceira vez, e achas estranho por teres já respondido, é a coisa bruta, não tenha dúvida. Prepare-se.
Súbito silêncio
Toda vez que chegas numa roda de pessoas conhecidas e, antes, ao longe, tinhas ouvido o som da conversa deles, e se faz súbito silêncio, coloque as barbas, se tiver, de molho, se não tiver, fique atento(a) da mesma forma. Não se trata do velho expediente que estavam falando mal de ti e resolveram dar um break por interferência da tua presença. É que eles estão super-envolvidos numa sacanagem coletiva que fatalmente vai te prejudicar.
A maioria das vezes, a filhadaputice tem a ver com algo que tu, que é um banana, ofereceu para eles em sinal de boa vontade. Jamais esqueça: tua boa vontade é um convite para a má-fé alheia. Amadureça e chute o balde. Seja péssimo, pois nada mais humilhante para os outros do que seres uma pessoa legal.
Atenção excessiva
Ninguém atura ninguém, portanto, não se engane. Quando te cumularem de atenções, e acharem tudo o que tu (ou você) diz ou faz absolutamente do caralho, quando decidirem te incluir mesmo que isso soe muito estranho, é melhor se retirar para bem longe. Não se trata de puxa-saquismo, a pessoa não está te puxando o saco, pois isso seria bandeira demais.
Ele simplesmente te convenceu que nada tem contra ti e que, ao contrário, te acha a pessoa certa, o cara que tu sonhaste ser e achas que projetas para os outros. É fácil escapar dessa armadilha: o que pensas ser jamais é a mesma coisa para os outros. A não ser que te aches um banana, aí todo mundo concorda. Sempre que te dão atenção excessiva, basta te arrancarem o que precisam (teu cargo, tuas coisas) para eles sumirem para sempre.
Olho branco
Por mais que te esforces, a pessoa que detém teu destino nas mãos te olha como se fosses um espelho sem aço. Transpassado por esse olho branco, achas que a culpa é tua, mas não é. O sujeito já tem os planos definidos. É por isso que olho branco não reverte. Quando ele se manifesta, estás frito. E cuidado: não se trata de indiferença. Alguém indiferente significa que fazes alguma marola no mar da humanidade.
Olho branco é além da indiferença, é tua não existência. Não é que o cara te ignore, ele simplesmente nunca, jamais tomou conhecimento dos teus talentos e préstimos. Ou seja, vai cantar em outra freguesia, que nesta a sobrevivência ficou inviável. Quanto antes, melhor. Não conviva com o olho branco por muito tempo, que isso mata.
Pergunta repetida à exaustão.
Toda vez que te fazem uma pergunta repetidamente, sem dar bola para tua resposta, é porque o interlocutor desconfia de ti. Ele quer te armadilhar, te colocar contra a parede, comparar tuas respostas para melhor te pegar. Ele acha que és o culpado, então te obriga a ficar se explicando sem parar.
Ou seja, quando ouvires a mesma pergunta sobre o mesmo assunto pela terceira vez, e achas estranho por teres já respondido, é a coisa bruta, não tenha dúvida. Prepare-se.
Súbito silêncio
Toda vez que chegas numa roda de pessoas conhecidas e, antes, ao longe, tinhas ouvido o som da conversa deles, e se faz súbito silêncio, coloque as barbas, se tiver, de molho, se não tiver, fique atento(a) da mesma forma. Não se trata do velho expediente que estavam falando mal de ti e resolveram dar um break por interferência da tua presença. É que eles estão super-envolvidos numa sacanagem coletiva que fatalmente vai te prejudicar.
A maioria das vezes, a filhadaputice tem a ver com algo que tu, que é um banana, ofereceu para eles em sinal de boa vontade. Jamais esqueça: tua boa vontade é um convite para a má-fé alheia. Amadureça e chute o balde. Seja péssimo, pois nada mais humilhante para os outros do que seres uma pessoa legal.
Atenção excessiva
Ninguém atura ninguém, portanto, não se engane. Quando te cumularem de atenções, e acharem tudo o que tu (ou você) diz ou faz absolutamente do caralho, quando decidirem te incluir mesmo que isso soe muito estranho, é melhor se retirar para bem longe. Não se trata de puxa-saquismo, a pessoa não está te puxando o saco, pois isso seria bandeira demais.
Ele simplesmente te convenceu que nada tem contra ti e que, ao contrário, te acha a pessoa certa, o cara que tu sonhaste ser e achas que projetas para os outros. É fácil escapar dessa armadilha: o que pensas ser jamais é a mesma coisa para os outros. A não ser que te aches um banana, aí todo mundo concorda. Sempre que te dão atenção excessiva, basta te arrancarem o que precisam (teu cargo, tuas coisas) para eles sumirem para sempre.
Olho branco
Por mais que te esforces, a pessoa que detém teu destino nas mãos te olha como se fosses um espelho sem aço. Transpassado por esse olho branco, achas que a culpa é tua, mas não é. O sujeito já tem os planos definidos. É por isso que olho branco não reverte. Quando ele se manifesta, estás frito. E cuidado: não se trata de indiferença. Alguém indiferente significa que fazes alguma marola no mar da humanidade.
Olho branco é além da indiferença, é tua não existência. Não é que o cara te ignore, ele simplesmente nunca, jamais tomou conhecimento dos teus talentos e préstimos. Ou seja, vai cantar em outra freguesia, que nesta a sobrevivência ficou inviável. Quanto antes, melhor. Não conviva com o olho branco por muito tempo, que isso mata.
RETORNO - Imagem de hoje: obra de Goya, que sabia das coisas.
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