Nei Duclós
A urdidura está no resultado
o fato pega carona no enredo
a meta é a tensão do arco
teu corpo é fruto de um beijo
A trama se constrói aos poucos
o destino se declara num átimo
o átomo imita anéis de Saturno
a cabeça é a antesala do cosmo
O poema deve tudo à letra
só tua imaginação me retrata
ninguém pediu socorro ao soneto
Mas ele apronta, como nas núpcias
mostraste o seio antes do devaneio
me atirei como se atira a flecha
RETORNO - Imagem desta edição: Diana, a personificação da noite, obra de Anthon
Raphael Mengs
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