Não há perigo de melhorar, como diria o sambista. Uma passeada pelo noticiário nos deixa de cabelo
Há escândalo porque um bordel na Inglaterra vai se chamar Brasília. Teme-se que haja a partir disso (parece que o pulguedo é um sucesso, cada prostituta atende 27 caras por noite) um rede de puteiros com o nome da nossa capital. Nós é que formatamos essa imagem, nós elegemos Brasília como a capital da prostituição de um país que é o rabo do mundo. Os estrangeiros apenas copiam o que é formatado aqui dentro. Brasília deveria deixar de ser capital. Não deu certo, nunca dará. Deveria ser tombada e transformada em cidade universitária e de pesquisa acadêmica e tecnológica. Uma cidade voltada para a inovação. E a capital voltaria a ser o Rio de Janeiro, que nunca deixou de ser o coração do Brasil.
O PAC nem foi aprovado no Congresso e já tem uma campanha milionária nas redes de televisão. O Brasil tem coisas que ninguém mexe: o caixa
Há anos não voto
Um trabalhador bem remunerado faz a economia andar, como ensina o fordismo clássico. Mas aqui o objetivo é matar todo mundo de fome. Aqui não temos fordismo, temos fodismo. Eles fodem mesmo.
A ferramenta usada é fechar cada vez mais o círculo de ferro. Ligue a TV: lá está a sacanagem de mãos dadas com a idiotia, ocupando todo o espaço disponível. Vote e veja seu deputado deputando em Brasília, agora nome de bordel no estrangeiro. Pegue o ônibus e verás as pessoas se destruindo por um lugar. Saia de carro e fique parado na falta de estradas e ruas decentes. Mas em compensação, nos avisa o noticiário noturno, os juros dos carros usados caíram, aproveite! Você aí ô da poltrona: quanto você tem no bolso? Se sobrou algum, passe para cá.
RETORNO - 1. Imagem de hoje: o trabalhador fordista, o que tinha condições de comprar o carro que fabricava, segundo a concepção clássica de Henry Ford. 2. Claro que o trocadilho já tinha sido usado. Mas a gente sempre se acha original, até fazermos uma checagem no Google.
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