Notícias dos amigos: Urariano Mota, do Recife, aparece em rede nacional, pela Globo, recitando belíssimo poema seu em homenagem a Canhoto do Paraíba. Poeta Luiz de Miranda, que é de Uruguaiana, mas mora em Porto Alegre, envia exemplar do meu livro Outubro (agora tenho dois). Detalhe: desta vez, autografado por ele. Cada vez mais, colegas do Santana dão sinal de vida: Strops e Babá, hoje engenheiros. Herr Holderbaum distribui conhecimentos de alta gastronomia italiana pelas noites de Floripa. Raul Ellwanger se apresenta em Itajaí. Miguel Ramos promete ler Universo Baldio em outubro. Rubens Montardo Junior lamenta morte de Funcho, amigo lendário em Uruguaiana. Anderson Petroceli me envia foto antiqüíssima do bebedouro e do moinho na nossa cidade.
Babá é Claudio Acosta, que diz o seguinte: Nei, Fomos contemporâneos de Colégio Sant'Ana, fui interno lá, de 62 a 67, meu apelido era Babá. Recebi teu artigo homenageando o Moacir Bastiani, gostei demais por ser muito oportuno e atual, e ao mesmo tempo aproveito para dar uma voltinha no teu site. Parabéns. Um abraço Claudio .
Strops é Carlos Salgueiro: Nei, Rodei por muitos lugares(SC,PA,CE...) mas, há 5 anos, voltei "pra parte rica do Brasil". Às vezes , em rodas de Juca-Pirama ( tá certo ?) tu galopas nos recuerdos. Nossa vinda para POA, tu, Gick, Aldo, Barra, Lhamby, eu...foi um causo na saída do Corbacho, pois não se vira tantos "partidos" sairem deixarem os pagos de uma só tacada. Na estação minha mãe rezava para que eu encontrasse logo um trabalho e é isso que tenho feito nestes quase 40 anos ( melhor teria sido se ela tivesse rezado para que eu achasse a fortuna). Um abraço e sucesso, do colega Strops. (O apelido foi dado por mim depois de uma performance de Carlos, que naquela manhã terrível de inverno, para nosso divertimento, conseguiu derrubar três carteiras em fieira, mais o material de outros dois colegas; falei: eis Jack o Estropiador, vulgo Strops.)
Raquel Triano de Araras me diz o seguinte: A primeira vez procurava informações sobre David Lean e encontrei um belíssimo artigo (O trem...).E a saborosa história de assistir ao filme Lawrence da Arábia por uma semana inteira por conta de um prêmio escolar no cinema (seria de Uruguaiana? )...Penso que foi um belo começo. Aquele bruta épico por dias seguidos assistido por um garoto.!Não sei por quais ilações é que ao receber a notícia da morte de Brizola imediatamente procurei tua página na internet. Foi possível então lavar a alma,já que nesta ilha paulistana a república velha ainda dá as cartas com aquele far play tão cool. Que fazer? eu era uma das tais brizolistas doentes! Ainda o sou . Mas voltei a ler tua página e como está bom de se ler!
Virson Holderbaum: Um telefonema e pronto, já refaço antigos links com o conde. Nosso humor é irmão gêmeo um do outro. Um completa a piada alheia. É impressionante: passaram-se trinta anos e parece que foi hoje de manhã! Holderbaum prepara com paciência e o talento de sempre seu livro de memórias. Já li alguns trechos e posso garantir: é literatura de fonte limpíssima.
Urariano Mota é um fenômeno: amigo emocionado, não nos conhecemos pessoalmente, mas é como se fosse. Parece que já estou me vendo descendo no Recife para muitos dedos de prosa com meu novo amigo. O poema sobre Canhoto da Paraíba é uma beleza e foi recitado numa matéria sobre o grande instrumentista numa reportagem veiculada pelo programa da Ana Maria Braga (que fez no dia oito também uma bela edição sobre os anos 70). Canhoto sofreu um derrame e precisa de apoio. Vejam a matéria completa no link colocado no início deste post.
Paulo Paiva também é outro exemplo: somos amigos há anos e nunca nos encontramos. Fez free-lances para a revista que eu editava e hoje continua trabalhando em Brasilia. Jornalista de primeiríssimo time, me envia diariamente coisas absolutamente incríveis e inéditas sobre tudo. Uma agência de notícias solo.
Luiz de Miranda escreve o seguinte no autógrafo: aqui está teu brilhante Outubro. E assina: teu amigo para sempre. Miranda corre o risco de ser patrono da Feira de Livros de Porto Alegre, que começa no final de outubro. Com ou sem patronato de Miranda, estarei lá para dar-lhe um abraço.
Raul Elwanger se apresentou no programa Galpão Crioulo, da RBS (domingo de manhã bem cedo), cantando o fino, como sempre, suas belíssimas canções. Raul é o único cara que pode usar, sem corar, a palavra relativizar num programa de música nativista. E que programa! Uma aula musical, só com cobras. Alto nível da música solta, livre e ao mesmo tempo de raiz do Rio Grande do Sul.
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