Nei Duclós
De você quero saber ao certo
Se me ama, basicamente
Se estou jogando a vida fora
Ao insistir nisso todo o tempo
O resto
Quem és e onde moras
Eu deixo para o perfil do face
Que jamais visito
Pois te vejo sempre
Ao vivo na calçada em frente
Se me olhas fico contente
Se ignoras não faz diferença
Sou a solidão da rua, ogro impenitente
A exibir para a lua meus cabelos brancos
Vivo de amor
Mulher que não pertence
A nenhum de nós
Do gênero carente
Que só oferece o espanto dos sobreviventes
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