Nei Duclós
Brilha o sol da tua presença, amor que demora
Gastei os pés depois que foste embora
Na pista do teu rosto, ave canora
Corpo de armadilha na sombra das portas
Agora assomas inteira como árvore
Solitária no campo surrado de amoras
Fustigas o vênto, sopro de rosas
No canteiro de junho, próxima flora
Vivo desta tua devassa glória
És o alimento da minha aurora
Coração que nada e ninguém joga fora
Nenhum comentário:
Postar um comentário