Arrisco, depois de um dia de erros
o acerto impossível do poema
Como grão misturado na colheita
ao granito que envolve a semente
e não há quem tire, encosto em desavença
Vem junto à palavra sua inconsequência
Lixo de diálogos, vergonha alheia
e o verso fica meio torto como tronco na tormenta
Resta bater forte na madeira
não por superstição ou devaneio
Mas para que ouças, flor que nunca dorme
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