2 de junho de 2017

UM SOPRO




Nei Duclós


Não quero deixar-te com a palavra amarga
Ser substituído por pesada carga
Deixar insolúvel a vida precária
Em teus braços de vidro num deserto de sal

Quero deixar-te pássaros que libertei em vida
Um sopro de brisa que colhi contigo
Patrimonio comum de um amor que vibra

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