Nei Duclós
Pampa é palavra, desconte o resto
Falso centauro de imaginária adaga
Fio mais no peixe do que no gado
A ponte tem raízes na memória
Sanga e arroio, perdiz e calçadas
o lenço e o feltro cobrem a cidade
Abri os arquivos de discurso e bala
confidências no chão batido da guerra
O cavalo passa junto com a guitarra
galope do tempo, vida vira quirera
Sorvo o coração de antigas terras
a experiência é uma erva rala
Laço a sanfona que toca outras eras
nasci no presente e a ti, flor, carrego
RETORNO - Imagem desta edição: foto de Marga Cendón
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