Nei Duclós
Para Deus, que me atura
dedico o que Lhe pertence
meu Destino
Um passo além do poema
acervo do Tempo,
nosso abutre
Viver é submeter-se
ao que se insurge no entorno
o tombo pousa no ombro
antes de sair a campo
é quando a guerra, meu berço
cavoca a dor do retorno
Jogo pesado, aflito
busco a joia que me habita
nem sempre brilha, querida
essa volúpia de entranhas
a terra que põe na curva
o barro do nosso início
Haja sonho
para tão pouco rumo
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