Nei Duclós
Morrer não tem importância
A frase final me escapa
A despedida me cansa
Viver não tem importância
Tudo é tempo perdido
Maturidade, infância
Nascer não tem importância
Só seremos depois
De não sermos sempre
Lutar não tem importância
Há um abismo na hora
De arriscar a lança
O amor não tem importância
Somos inútil grão
Num relógio de areia
Sofrer não tem importância
Tudo vai passar
Por cima da esperança
Sonhar não tem importância
De um castelo no ar
Só resta o esboço
A última resistência
É o destino que damos
Às palavras sem substância
Não me refiro ao sal, ao sopro
Nem à água
Que impregna a montanha
Mas ao gesto que assumimos
Diante do mal
E seus exércitos
É quando nosso grito
Vale o peixe que colhemos
É quando nossa vida
Tem o trigo que plantamos
É quando um país morto
Ressurge, âncora
Dizer tem importância
Desde que se nasça
Morra, viva, lute
Ame, sofra, sonhe
Feito sangue
Tatuado numa aliança
RETORNO - Imagem de hoje: Arco do Triunfo, foto de Daniel e Carla Duclós.
Morrer não tem importância
A frase final me escapa
A despedida me cansa
Viver não tem importância
Tudo é tempo perdido
Maturidade, infância
Nascer não tem importância
Só seremos depois
De não sermos sempre
Lutar não tem importância
Há um abismo na hora
De arriscar a lança
O amor não tem importância
Somos inútil grão
Num relógio de areia
Sofrer não tem importância
Tudo vai passar
Por cima da esperança
Sonhar não tem importância
De um castelo no ar
Só resta o esboço
A última resistência
É o destino que damos
Às palavras sem substância
Não me refiro ao sal, ao sopro
Nem à água
Que impregna a montanha
Mas ao gesto que assumimos
Diante do mal
E seus exércitos
É quando nosso grito
Vale o peixe que colhemos
É quando nossa vida
Tem o trigo que plantamos
É quando um país morto
Ressurge, âncora
Dizer tem importância
Desde que se nasça
Morra, viva, lute
Ame, sofra, sonhe
Feito sangue
Tatuado numa aliança
RETORNO - Imagem de hoje: Arco do Triunfo, foto de Daniel e Carla Duclós.
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