Nei Duclós
Compor perdido no deserto
Sem esperança que alguém escute
Funda solidão de um criador sem rumo
E o destino, pássaro indiferente
Voa para longe com seus arrulhos
Só tenho o amor que insisti sem fôlego
Que hoje me transpira neste frio imenso
Sou lagarto que ao acordar machuca
Por sobreviver no mundo sem sentido
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