Nei Duclós
Foi-se a palavra
Seu dom, sua fábrica
O poema a qualquer hora
A prosa sem amarra
Ficou presa a palavra
Nos limites do rábula
Nas calúnias, na espátula
De sepulcros caiados
Ficou a flor que força a calçada
E a vontade que temos de ressuscitá-la
Nenhum comentário:
Postar um comentário