A VONTADE INSONE
Eu passo a noite acordado
Porque não posso dormir
O peso do meu passado
E as ameaças por vir
A morte do filho amado
Os vírus e o bisturi
As despesas sem barragem
E a ditadura sem fim
Arte é vida que respira
E ainda vela por mim
A poesia liberta
Do destino de ter fim
Çom palavra tenho a força
Na quebra da impostura
Por ela nada se estraga
Sonora voz que me resta
Nenhum tirano me apaga
Na noite que faz sofrer
Sou fruto de gosto amargo
Só durmo no amanhecer
Nei Duclós...
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