Nei Duclós
Solidão é a minha
Que na gruta se limita
Câmara escura de paredes ocultas
Onde se reflete a imagem lá de fora
Rebanhos pendurados em abismos
Mato pegando fogo pomares inúteis
Preciso lembrar a rota que me trouxe aqui
Brutos comboios pálidos fugitivos
Que em sonho me acompanham
Ninguém poderá decifrar o rupestre enigma
Cervos flechados bisontes em riste
Espirais e riscos da minha mão gigante
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