Nei Duclós
Um pouco de amor distribuo ao redor
Há quem aceite na bela manhã de sol
Água corrente que nunca para de ser
Vida contente diante do azul do céu
Pássaros vencem a distância maior
De um outro continente
Viajam sem espanto
Pelo gosto de viajar
Pousam na minha frente
Quando o poema se faz
És inocente ao repartir tua voz
Dizem solenes os mandarins do poder
Singelo, me acusam sem dó
Mal sabem que o poema simples
Da pompa é o mais distante
De estar sempre por cima
Dando as cartas sobre a mesa
A que decreta duros mandamentos
Vestir o sonho numa esplêndida estação
É obra de um espadachim
Venha te mostro o que está fora de mim
Esse horizonte feito de um só coração
Que a Deus pertence
Mas que é nosso treinamento
Para a vida eterna deste único monento
Nei Duclós
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