Nei Duclós
Você acende o que dorme em mim
Dispensa palavras e nem chega perto
Só com o fogo da tua atenção
Focada no que digo por necessidade
Amarga solidão, corpo sem lastro
Pele curtida em mil desertos
Essa chama branda que nada apaga
É tua mão invisível de rainha e fada
Saia de praia, ombros à mostra
Tênis na poeira de campeonatos
É quando me olhas num átimo
Na jogada proposital da tua arte
Vá buscar! me gritas na arquibancada
Você é o árbitro, me avisa a felicidade
Nei Duclós
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