Nei Duclós
Não vivo, vegeto
Minhas raízes são o passado
E apesar de tanta folha
escrita
Não faço sombra
Sou de terreno baldio
Árvore sem seiva
A chuva bate em galhos do estio
A seca suga a água de amores vãos
Com o poder prestes a demolir
Assim mesmo brota o capim
Mendigos fazem fogo perto de mim
Exibo estrelas quando a nuvem fecha o céu
Nenhum comentário:
Postar um comentário