10 de fevereiro de 2020

AGORA

Nei Duclós


O tempo do poema é agora
 Não quando escrevo ou leio
 mas no seu leito específico
linguagem sem nenhum erro
no éter inexistente
que põe minha cabeça a prêmio

O poema e perigoso
a todo crime sujeito
carro sem motorista
faróis acesos no ermo

Nei Duclós


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