És um crime que cometo
Musa sem o dom da profecia
Sabe-se lá de onde você veio
Do eu profundo ou de uma dor tardia
Sou o pastor bruto e mal nascido
Que apascenta o gado reiúno
Vejo-te passar com séquitos de duendes
quando concedes a flor da tua presença
Desisto de te amar, é muito grave
a solidão quando deita raízes
ainda mais que preferes ser princesa
de um castelo feito de granito
Te ofereço mais, a poesia
mas não escutas, essência do divino
deverias abdicar do trono, à revelia
dos teus sonhos e desejos mais íntimos
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