Nei Duclós
Lutam sozinhos os que não querem conversa
Que assumem o risco por contingência
E não desistem das suas metas
Concluir a obra, salvar quem resta
São identificados no trato diário
Que a carnificina impõe, demente
Nas valas comuns de funerais ou trilhos
Estarão no trem e sobre a plataforma
São pessoas que de perto jamais se destacam
E são chamados no horror para cumprir ordens
E eles assumem sem pensar a parada
Ninguém dá apoio e nem acompanha
São criaturas sem forma
entre o mar e a montanha
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