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22 de agosto de 2025
RELÓGIOS
Nei Duclós
Não abracei o poema épico
O de convocação e bandeiras
Adotei o poema lírico
Até o amor fazer agua
Evitei a vanguarda de transgressão e inventos
Por ser fiel à minha vocação silábica
Não cultivei a poesia seca
A engenharia civil do verbo enxuto
Fugi do poema de autoajuda
Pois cada leitor sabe dos seus erros
Não compactuei com versos mínimos
Vindo de outros continentes
Visitei o parnaso e o simbolismo
E tentei voar como os condores
A tudo passei ao largo
Pois só havia palavras
Areia fina nos relógios do Tempo
Nei Duclós
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