Nei Duclós
Faço poesia como quem procura água em campo aberto
Com a forquilha da intuição e o passo incerto
Preciso matar a sede do rebanho
Detalhes de uma arte que não tem tamanho
Só a sorte poderá apontar a direção exata
Onde encontrar o rio subterrâneo
Tenho urgência pois temo o domínio do deserto
Fatídico desejo de quem já é dono da montanha
Hoje tomada de urzes quando antes era festa
Nei Duclós
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