GUARDA
Para onde vão os sonhos depois que acordamos?
Ficam de plantão como guarda noturno?
Somem ou nos perseguem em becos e sombras?
Se escondem fingindo-se de mortos?
E reaparecem como os blocos de sujo
Nas ruas da vizinhança?
Serei o que estava só no deserto?
Na avenida lotada pedindo carona?
Terei asas? Homem voa?
Sou Santos Dumond que pousa no pampa?
Para onde vou, navegador errante?
Nei Duclós
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