Nei Duclós
Rebento que soma luz nos intervalos
se não estás à sombra, meu lamento
mina de cobre que disfarça o vento
pedra preciosa a exigir mergulhos
Cruzei rios contrariando correntes
inventei trilhas com lâmina de lava
cheguei ao teu ninho, arte na pedra
corais ariscos no risco da espátula
Vens quando podes, vontade férrea
jogo de gata em novelos de prata
morro na estação, horários de gelo
Desista do poema, que ele atrapalha
me disse em domínio real e absoluto
cabelo curto no coração de molho
RETORNO - Imagem desta edição: Kim Novak
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