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Nei Duclós
Teu ritmo cabe numa caixa de conchas
jóias guardadas pela imaginação tonta
o dorso da coxa na mandala do templo
o pé que palmilha a memória da sala
cabelos que entornam em suor e poros
umbigo reveste a geometria dos ventos
triângulos que apóiam as circunferências
sinfonia de dedos que brotam no rosto
Borracha e compasso é só o que disponho
e o lápis crivado de tensos diamantes
minha doce armadura do papel em branco
Melhor que eu te veja assim por esporte
onde o tato projeta a futura colheita
e inaugura o prazer antes que eu te toque
RETORNO - Imagem desta edição: Afrodite/Venus
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