![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6m35FU3-2GxrbanMZgMGbWUZdIuLusad0FVvTQG0uNwrVabpPKECvZwcXH45qLN80QZ3Q7IxXGwsu2Tt7UPKRdF0G2CIU6QfhHYi5-p85htrit1WrCpnHAOxlpfjV-UxFexOy/s400/columbine+venice.jpg)
Nei Duclós
Maduro perfume sob o sol
espalhado ao sabor da sorte
molha além do coração
atinge o núcleo da espiral
É coletiva essa sensação
que balança o sólido coreto
serpentina ralando o chão
falsidade expulsa pelo cheiro
Chega mais perto, diz o corpo ardente
elaborando apertos mais ao norte
onde conflui fluidos de espoleta
Somos pessoas do século dezenove
a fazer galanteio em gesto nobre
e fogo atiçando o que não dorme
RETORNO – Imagem desta edição: Harlequinn and Columbine, de Jean-Antoine Watteau
Nenhum comentário:
Postar um comentário