![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR7kVw4RQeH30Bm36uQ_z4QyHSbimnL0avXz812NHmTpp6vpB3yiN081fFL1_WxwrQEwU59qNoZhD7PKdV2oCR5UtTrQ2-VpqJi5uZlIXLALIjzdwqAGM4Wwi1vGVQmC1Zxgew/s400/william-adolphe_bouguereau_1825-1905_-_after_the_bath_1875.jpg)
Nei Duclós
Raso da fonte - em Minas, onde imperas,
beldade do abismo (o meu assombro) -
molha teu pé, pétala entre espinhos
fomento da insurreição após derrama
Tenho dó de quem não ama, e não soma
o que vem de ti, deusa do banho
todos ermos do que vejo à luz do canto
perdem a vez de sucumbir em teu remanso
Sou o que fica sob o cântaro, mel de gigante
o amante em verso azul e quadro em ouro
a escrever o que me dás, em susto e sangue
Lavas além do corpo, o teu rebanho
que apascentas nos olhos e pões de joelhos
até dizer sim ao pastor, troféu de noiva
RETORNO - Imagem desta edição: Depois do banho, de William Adolphe Bouguereau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário