![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7D6hcOGTsYASOxnTjNyy4Ih8VHm36C-ee4mHVmHIKpdrqZc3dMQVvu5_gGRRNCDRCOmkNbv8YKEjCotj-jiOoEPVVp9AamLbgGH2eiUjZ0iJUHYn-LQieGagN6ilkcyRapYUd/s400/Infinito+%25E2%2580%25A2.jpg)
Nei Duclós
Nada ficou do amor, minha viagem
que encarei sozinho no convés
por um tempo pensei que o vento breve
pudesse inventar o que não tens
Mas me enganei, pareceu óbvio
tua fuga permanente dos meus bens
paixão e sonho, mas sem a mocidade
força perdida de um deposto rei
Evitas o querer e isso a noite em claro
decide por mim, mais do que um não
Ausência é um traste na felicidade
Foi por outro motivo o desenlace
o fim da promessa sem registro
Foi traída a esperança por capricho
RETORNO - Imagem desta edição: Infinito, obra de Carolina Menapace.
Nenhum comentário:
Postar um comentário