12 de dezembro de 2017

AMPLA ATIVIDADE EM 2017



Nei Duclós

Este ano de 2017 também não ficou para trás. Como nos anos anteriores foi um ano intenso na literatura. Além da minha estreia em Portugal, participando da antologia DO MOSTO À PALAVRA, pela Chiado Editora, de Lisboa, lancei seis ebooks:

- PALAVRA NA PEDRA, com 180 poemas produzidos e publicados este ano nas redes sociais. Edição do Autor
- A VIAJANTE OBSCURA, poemas, ,na Amazon, pela Editora Bestiário, de Porto Alegre.
- ARRASO POEMAS DE AMOR, sonetos, também pela Bestiário na Amazon.
- OUTUBRO. poemas, edição comemorativa de 40 anos de lançamento, em ebook, na Amazon, pela Bestiário.
- O REFÚGIO DO PRÍNCIPE, contos e crônicas, pela Amazon e Bestiário.
- NAUS SEM VOLTA DO MEU CANTO, Antologia poética em pdf, Edição do Autor. 

E MAIS:

Concorri, e não ganhei, a prêmios literários com um romance e um livro de poemas, ambos inéditos.

Encaminhei, a pedido, para a editora Insular meu livro O JORNALISMO QUE APRENDI A FAZER, que sairá impresso.

Também a pedido, preparei um livro inédito com uma seleta dos meus aforismos e poemas curtíssimos que comumente publico nas redes sociais há uns dez anos.

Nos meus projetos, está uma reunião de artigos sobre História. Ainda no início da organização do vasto material. Com isso meu livro de ensaios AS RUÍNAS DO DISCURSO, fica mais focado na literatura (prosa e poesia).

Preparo uma segunda edição do meu livro TODO FILME É SOBRE CINEMA, adicionando muitos textos novos que publiquei nos últimos anos sobre a Sétima Arte (incluindo as séries da Netflix).

Atualizo o ebook de JACK O MARUJO para o próximo ano.

Iniciei mais um livro para lançar no ano que vem e que já conta com 50 poemas.

Publiquei prefácios para livros de poeta Celso Gutfreind e da romancista Vera Ione Silva.

Tudo isso graças à oportunidade da exposição na internet, à dedicação integral ao ofício e à recepção carinhosa e entusiasmado de inúmeros amigos, leitores e autores, que aqui comparecem com sua atenção, seu incentivo e sua generosidade.

Bom fim de ano. E aproveitem para continuar comparecendo com a força dada ao escriba veterano adquirindo exemplares dessa literatura enorme, mas ainda invisível em certas áreas. Não por muito tempo, espero.

Um dos poemas de PALAVRA NA PEDRA:

ADVERSO

Ponho sobre a mesa
na superfície de vento
palavras em queda livre
por sua vez, sem o peso
que define o que enxergo

Uma escultura de gesso
seria algo mais denso
do que o poema adverso
feito de gestos apenas
e intenções sem aprumo

Perdi contato com coisas
hoje convivo no escuro
sei que produzo fagulhas
mas são estrelas extintas
Há uma parede, a neblina

Sou artífice sem madeira
Imagino preciosismos
Trabalho de sol a lua
em algo além do ofício
Desenho a voz do futuro

Nei Duclós


Um poema de A VIAJANTE OBSCURA:

AMOR É RUPTURA

Amor é ruptura, do breu extrai
a ametista, a bruma mista
de capuz e Lua

Amor é crua dimensão da vista
quando apruma a coluna
sobre a proa

Amor é fria contenção de cítaras
palavras sem sentido
só balido e vidro

Amor é composição de espinhos
ordem na fogueira
valsa de conflitos

Amor é duende quando sai da gruta
e assombra a profecia
com estampidos

Amor se ouve além de Júpiter
na viagem ultra-estelar
do nosso grito

Nei Duclós

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