30 de junho de 2017

NA VARANDA



Nei Duclós

Juraste não cair na armadilha
Mas não desviaste da mesma trilha
Pedes socorro com a voz repetida
Desta vez eu não jogo no ritual do vicio

Espero sentado que te desvencilhes
Desse hábito noturno, sair sem destino

Não durmo, embora amanheça
sobre a varanda onde compareço
com o olho na estrada e o coração aos pulos


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