20 de outubro de 2014

STAR WARS: CONFIE NA FORÇA



Nei Duclós

Revejo Star Wars, filme encantador sobre cinema: tem capa e espada, faroeste, aventura, batalha aérea. É filme de mocinho e mocinha, de monstro, de guerra. É épico, é drama, é mistério, é ficção, é romance, é comédia. Tem até salvação da heroína por meio do uso de um cipó, como em filmes de Tarzan (claro que o cipó aqui é fibra de alta tecnologia guardada num cinto de 1001 utilidades).

É a Sétima Arte somada em todos os seus gêneros e o que é impressionante, não parece uma mixórdia, uma mistura, tem uma unidade incrível pois aposta naquilo que funciona (it works!) e o transcende, com conhecimento do mecanismo da mágica. Não por acaso é um marco, obra inesquecível. Tem um clima de filmes holywoodianos sobre o Império Romano, algo de Spartacus de Kubrick cruzado por Stagecoach de Ford. É Flash Gordon a cores e tela grande. É televisão e sessão das quatro nas salas de cinema. Um primor.

George Lucas tem a Força, um achado de clara inspiração na obra de Carlos Castaneda, dos Ensinamentos de Don Juan a Porta para o Infinito. Incorporou insights definitivos como as espadas de luz, lançou Harrison Ford para o megaestrelato e contou com o apoio de Sir Alec Guiness, ator de tantas outras obras inesquecíveis. Viramos todos discípulos do mestre Obi Wan Kenobi, torcemos por Luke e a princesa Leia, adotamos os andróides hilários e providenciais (espécie de Gordo e o Magro de lata) e lutamos contra Darth Wader. Desde Star Wars, nossa aventura começa num planeta com dois sóis.

Um comentário:

  1. meu dileto? darth wader!
    hummmm.... o lado negro da força .... sempre sedutor!



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