16 de janeiro de 2010

COISAS QUE EU NÃO SEI DO QUE SE TRATA


Existem inúmeros apelos, recorrentes, que pipocam na minha tela e eu não tenha a menor noção do que seja. Todos poderão dizer: ah, isso. Para mim, é grego. WTF?

BAIXAR TOQUES DO CELULAR - Deve ser assim: você pega um toque, seja isso o que for, do celular, e faz um zifio para ele baixar. Quando ele baixa, você parte para outro toque, e assim sucessivamente. Meu problema é saber quando parar. Se você começa a baixar, para não ficar totalmente tocado, deve ter um limite. Isso talvez nos torne impermeáveis aos chatos que chegam para dizer que vão te dar um toque.

JOGAR COLHEITA FELIZ – No Orkut, as pessoas vivem jogando Colheita Feliz. Do que será que se trata? Ficam suando na lavoura enquanto cantam? Entram na plantation transgênica e ficam felizes com o efeito dos agrotóxicos? Ou a transgenia evita a agrotoxia? Mesmo com esses contratempos, acho que ninguém deve ter medo de ser feliz.

DEIXAR O WINDOWS 7 AINDA MAIS LEGAL - Não sei o que é Windows 7, para mim Windows é um só e desconheço a possibilidade de torná-lo mais legal. Nunca tentei. Deve ser vírus. Tenho medo de clicar e aparecer alguma celebridade fake querendo me enganar. É difícil identificar o Sr. Abobrinha do Sr. Abobrinha Linha. Isso está dando um rolo.

CRIAR UM FILTRO - Com o fim dos cigarros sem filtro, fico imaginando a capacidade de a indústria criar novos filtros. E o pior, me convocar para isso. Lembro dos filtros de máquinas fotográficas antigas. Era uma redoma amarela ou magenta, que filtrava raios e tornava tudo mais ou menos num clima de 1920. Será algo assim?

VISITAR A FAVELA PACIFICADA - Caindo aos pedaços e no meio da sujeira, pessoas e barracos recebem alegremente a visita de famílias de atores australianos, equipes completas de novelas, entre outros babados. Virou atração turística depois que foi “pacificada”. Antes recebiam todo mundo a bala. Hoje alguém recebe em dólares e mantém a coisa como está, senão acaba o turismo.

USENET – Ferramenta exclusiva dos pioneiros, não tenho a menor idéia como usa, entra nela e fica por lá, perdido ou encontrando seus pares, todos confinados em espaços virtuais obsoletos, mas ainda atuantes, guerrilhando contra todas as novidades, como microblogs de grande sucesso ou mídias sociais cada vez mais imprestáveis.

RETORNO - Imagem desta edição: cena de 2001, Uma Odisséia no Espaço.

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