Nei Duclós
Sou um entre milhares
Teu anônimo pretendente
Já não sei se o sentimento
Virou lei de algum decreto
Ele não dá vencimento
E não cede nem compreendo
Mas a lógica persiste
Na palavra recorrente
Que revisita teu rosto
Entre tantos monumentos
Percorro estrofes, teu corpo
Com a fúria dos elementos
Esse é um amor sem sossego
Releve meu sonho, me esqueça
Que eu volto, bruto e ardente
Nao pense que serei manso
Depois de sofrer um tempo
Nei Duclós
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