Nei Duclós
Maduro perfume sob o sol
espalhado ao sabor da sorte
molha além do coração
atinge o núcleo da espiral
É coletiva essa sensação
que balança o sólido coreto
serpentina ralando o chão
falsidade expulsa pelo cheiro
Chega mais perto, diz o corpo ardente
elaborando apertos mais ao norte
onde conflui fluidos de espoleta
Somos pessoas do século dezenove
a fazer galanteio em gesto nobre
e fogo atiçando o que não dorme
RETORNO –
Imagem desta edição: Harlequinn and Columbine, de Jean-Antoine Watteau
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